O impacto dos sintomas do trato urinário inferior na pessoa com Esclerose Múltipla
PDF
PDF (English)

Palavras-chave

qualidade de vida; esclerose múltipla; transtornos urinários

Categorias

Como Citar

1.
Dias Henriques FM, Palhais Rodrigues CP. O impacto dos sintomas do trato urinário inferior na pessoa com Esclerose Múltipla. Rev Port Enf Reab [Internet]. 23 de Junho de 2018 [citado 28 de Março de 2024];1(1):30-7. Disponível em: http://rper.aper.pt/index.php/rper/article/view/18

Citações

Dimensions

Resumo

Este estudo pretendeu descrever o impacto que os Sintomas do trato urinário Inferior apresentam na Qualidade de Vida relacionada com a saúde das pessoas com Esclerose Múltipla, recorrendo ao Qualiveen, que avalia o impacto, tanto o real como o percecionado, dos problemas urinários na qualidade de vida das pessoas com lesão medular e com esclerose múltipla. É um estudo quantitativo, descritivo-correlacional. A amostra é não probabilística acidental constituída por 72 indivíduos.
Os sintomas do trato urinário inferior mais frequentes são os mistos sendo a urgência urinária o mais frequente. O Impacto dos Problemas Urinários na Qualidade de Vida é notório e apresentou maiores valores no sexo feminino, nos reformados, nos que necessitam de ajuda nas atividades de vida diária dentro e fora de casa e nas pessoas que usam dispositivos protetores. Apresenta correlação elevada com a perceção da pessoa sobre a forma como urina e correlação moderada com o número de sintomas do trato urinário inferior, a frequência urinária diária aumentada e os anos de evolução dos Sintomas do trato urinário Inferior.
Os sintomas do trato urinário inferior constituem um problema real das pessoas com Esclerose Múltipla e causam impacto real e percecionado na sua qualidade de vida, com necessidade urgente de intervenção ativa e imediata dos Enfermeiros de Reabilitação.

https://doi.org/10.33194/rper.2018.v1.n1.05.4390
PDF
PDF (English)

Referências

Stohrer M, Blok B, Castro-Diaz D, Chartier-Kastler E, Popolo G, Kramer G.et al. Orientações sobre disfunção neurogénica do tracto urinário inferior. 2009. Recuperado de http://www.apurologia.pt/guidelines/Disf-Neurog-Tract-Urin-Inf.pdf

Nader BB. Tradução, validação e adaptação cultural do questionário qualiveen short form (Dissertação de mestrado). Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Brasil; 2016.

Guimarães J, Sá MJ. Esclerose múltipla e outras doenças inflamatórias e desmielinizantes do sistema nervoso central. In M.J. Sá (Ed.) Neurologia Clínica: Compreender as doenças neurológicas (2ª ed.). Porto, Portugal: Edições Universidade Fernando Pessoa; 2014:373-432.

Barrett M, Ben-Zacharia A, Blaschuk C, Costello K, Easterling C, Gutierrez A, Uchil A, Et al. Nursing Management of the Patient with Multiple Sclerosis: AANN, ARN, and IOMSN Clinical Practice Guideline Series. Illinois, Estados Unidos da América: Teva Neuroscience; 2011.

Sá JC, Cordeiro C. Esclerose Múltipla. Porto, Portugal: Ambar; 2008.

Pavan K, Miguez PB, Marangoni BE, Tilbery CP, Lianza S. Comportamento da incontinência urinária em pacientes com esclerose múltipla e a sua influência na qualidade de vida. Med Reabil. 2010;29(1):1-5.

Amarenco G, de Sèze M, Ruffion A, Ismael SS. Clinical and urodynamic evaluations of urinary disorders in multiple sclerosis. Annals of physical and rehabilitation medicine. 2014 Jul 1;57(5):277-87. doi: /10.1016/j.rehab.2014.05.006

Fortin M. Fundamentos e etapas do processo de investigação. Loures, Portugal: Lusodidacta; 2009.

Polit DF, Beck CT, Hungler BP. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: Métodos, avaliação e utilização (5ª ed.). Porto Alegre, Portugal: Artemed; 2004.

Khalaf KM, Coyne KS, Globe DR, Armstrong EP, Malone DC, Burks J. Lower urinary tract symptom prevalence and management among patients with multiple sclerosis. Inter J MS care. 2015 Jan;17(1):14-25. doi: 10.7224/1537-2073.2013-040.

Hill MM, Hill A. Preparação final do questionário. Investigação por questionário. (2º Ed.). Lisboa, Portugal: Edições silabo; 2012.

Pestana MH, Gageiro JN. Análise de dados para ciências sociais: a complementaridade do SPSS. (6ª ed.). Lisboa, Portugal: Edições Sílado; 2014.

Marôco J. Análise estatística com o SPSS Statistics (5º Ed.). Sintra. ReportNumber, Lda; 2011.

D’Hainaut L. Conceitos e Métodos de Estatísticas II (4º ed.). Lisboa, Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian; 1992.

Cruz S, Almeida A, Ferreira S, Mendes AC. Qualidade de vida em doentes com esclerose múltipla: estudo da influência da vulnerabilidade e da resiliência ao stress na sua avaliação. Psiquiatr Clin. 2004;25(2):107-14.

Sá MJ. Esclerose múltipla. Sumário de lição elaborado nos termos da alínea c) do nº2 do artigo 4º do Regulamento nº 307/2008, publicado no Diário da Republica, 2ª Série, nº110, de 9 de Junho de 2008. Porto, Portugal: Universidade Fernando Pessoa, Faculdade de Ciências da Saúde; 2012.

Coelho MM. Avaliação urodinâmica na esclerose múltipla. Acta Urol. 2009;3:9-14.

Silva TO, Monteiro LA. Perturbações miccionais da esclerose multipla. Acta Urol. 2006; 23(1): 61-7.

Bonniaud V, Parratte B, Amarenco G, Jackowski D, Didier JP, Guyatt G. Measuring quality of life in multiple sclerosis patients with urinary disorders using the qualiveen questionnaire1. Arch Phys Medi Rehabil. 2004 Aug 1;85(8):1317-23.

Bonniaud V, Bryant D, Parratte B, Gallien P, Guyatt G. Qualiveen: a urinary disorder? specific instrument for use in clinical trials in multiple sclerosis. Arch Phys Medi Rehabil. 2006 Dec 1;87(12):1661-3.

Onal B, Siva A, Buldu I, Demirkesen O, Cetinel B. Voiding dysfunction due to multiple sclerosis: a large scale retrospective analysis. Int Braz J Urol. 2009 Jun;35(3):326-33.

Fria AM, Cuzzati BA, Lopes GA, Lima RA. Disfunção Urinária em Paciente Portadora de Esclerose Múltipla. Rev Neurocienc. 2013;21(2):247-50.

Blosfeld CE, SOUZA SD. Tratamento da incontinência urinária em mulheres com esclerose múltipla (EM): série de casos. Rev Neurocienc. 2012;20(1):58-67

Khan F, Pallant JF, Shea TL, Whishaw M. Multiple sclerosis: prevalence and factors impacting bladder and bowel function in an Australian community cohort. Disabil Rehabil. 2009 Jan 1;31(19):1567-76.

Ciudin A, Franco A, Diaconu MG, Peri L, Vivas V, Gozalez MA, Alcaraz A. La calidad de vida de los pacientes con esclerosis múltiple: Traduccion y validacio de la version en castellano de qualiveen. Ann Urol, 2012; 20-23.

Denys P, Phe V, Even A, Chartier-Kastler E. Therapeutic strategies of urinary disorders in MS. Practice and algorithms. Ann Phys Rehabil Med. 2014 Jul 1;57(5):297-301.. doi: 10.1016/j.rehab.2014.05.003

Creative Commons License

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.

Direitos de Autor (c) 2018 Revista Portuguesa de Enfermagem de Reabilitação

Downloads

Não há dados estatísticos.

  Acessos ao Resumo    348
   
  PDF   164
 
  PDF (English)   40