@article{Beliz_Bule_Mota De Sousa_2020, place={Porto, Portugal}, title={Manter a mobilidade articular no doente crítico: Estudo de Caso}, volume={3}, url={https://rper.aper.pt/index.php/rper/article/view/104}, DOI={10.33194/rper.2020.v3.n1.8.5791}, abstractNote={<p><strong>Introdução:</strong> A imobilidade no doente crítico é condicionada pela condição de doença ou ainda, pelo efeito de fármacos, mas, em ambos os casos, emerge como um problema na perspetiva da recuperação funcional. A diminuição da massa muscular e da amplitude articular atrasam ou dificultam os processos de recuperação da ventilação espontânea e os autocuidados. Quando o repouso no leito se impõe, os cuidados de enfermagem de reabilitação seguros são um recurso com vista à mitigação dos problemas associados à imobilidade.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar resultados dos cuidados de enfermagem de reabilitação após a aplicação de uma intervenção estruturada de cuidados de mobilização articular passiva em doente crítico.</p> <p><strong>Método:</strong> Estudo qualitativo, tipo estudo de caso. É apresentado o caso de uma pessoa adulta em situação crítica á qual foram realizadas oito sessões de mobilização articular por enfermeiro de reabilitação. Avaliada a amplitude articular com recurso a goniometria antes e após a aplicação de um programa de reabilitação. Estudo aprovado em comissão de ética.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Verificou-se que em 26 dias de internamento em unidade de cuidados intensivos a amplitude articular se manteve nos diferentes segmentos e houve ganhos nos movimentos de supinação do antebraço, extensão da mão esquerda e flexão do joelho direito. A realização de exercícios passivos de mobilização articular não interferiu com a estabilidade de parâmetros fisiológicos ou de adaptação à prótese ventilatória.</p> <p><strong>Conclusões:</strong> Os resultados revelam a não ocorrência de diminuição da amplitude articular e são sensíveis aos cuidados de enfermagem de reabilitação, num plano estruturado e regular de mobilizações. Houve ganhos em saúde e a minimização das complicações associadas à imobilidade. Outros estudos devem ser realizados no sentido de parametrizar não só o plano de intervenção bem como a evidência dos resultados obtidos.</p>}, number={Sup 1}, journal={Revista Portuguesa de Enfermagem de Reabilitação}, author={Beliz, Ana Bernardo and Bule, Maria José and Mota De Sousa, Luís Manuel}, year={2020}, month={Out.}, pages={63–69} }