TY - JOUR AU - Marinho Pinto, Emília da Conceição AU - Ferreira Pereira da Silva Martins, Maria Manuela AU - Pimenta Lopes Ribeiro, Olga Maria AU - Morais Pinto Novo, André Filipe PY - 2022/01/19 Y2 - 2024/03/29 TI - Posicionamentos em padrão antiespástico: Olhar sobre as práticas dos enfermeiros no contexto hospitalar JF - Revista Portuguesa de Enfermagem de Reabilitação JA - Rev Port Enf Reab VL - 5 IS - 1 SE - Artigo original reportando investigação clínica ou básica DO - 10.33194/rper.2022.196 UR - https://rper.aper.pt/index.php/rper/article/view/196 SP - 20 - 29 AB - <p><strong>Objetivos</strong>: Analisar se o posicionamento é realizado em padrão antiespástico em pessoas após Acidente Vascular Cerebral (AVC), quais as posições mais utilizadas e se essas decisões são influenciadas pelas características dos pacientes ou dos enfermeiros.</p><p><strong>Metodologia</strong>: Estudo quantitativo e transversal realizado num Hospital do Norte de Portugal. A amostra foi constituída pelos posicionamentos executados por enfermeiros a pessoas após Acidente Vascular Cerebral, internadas num serviço de Neurologia. A técnica de amostragem foi não probabilística por conveniência. A colheita de dados ocorreu entre fevereiro e maio de 2019 com recurso a formulário e observação dos posicionamentos em padrão antiespástico.</p><p><strong>Resultados</strong>: Dos 376 posicionamentos, o mais frequente foi o decúbito dorsal (n=152) e o menos frequente o posicionamento sentado (n=28). O posicionamento em decúbito lateral para o lado afetado foi o que obteve uma pontuação média superior. A percentagem de posicionamentos com classificação máxima, ou seja, com todos os segmentos corporais posicionados em padrão antiespástico, foi residual. Relativamente aos doentes, o hemicorpo afetado, a espasticidade e a amplitude articular, relacionaram-se significativamente com as classificações atribuídas aos posicionamentos. Em relação à formação profissional, os enfermeiros de reabilitação posicionaram melhor em padrão antiespástico no decúbito dorsal e no decúbito lateral para o lado não afetado.</p><p><strong>Conclusão</strong>: Durante o internamento, os enfermeiros não posicionam as pessoas após o AVC, de forma sistemática, em padrão antispástico, sendo que as lacunas identificadas no posicionamento de vários segmentos corporais exigem (re)pensar as práticas.</p> ER -