TY - JOUR AU - Azevedo, Paulo AU - Saraiva, Manuel AU - Oliveira, Margarida AU - Oliveira, Isabel PY - 2023/01/30 Y2 - 2024/03/29 TI - Instrumentos de rastreio da disfagia pós-intubação prolongada: revisão sistemática da literatura JF - Revista Portuguesa de Enfermagem de Reabilitação JA - Rev Port Enf Reab VL - 6 IS - 1 SE - Revisão de literatura DO - 10.33194/rper.2023.264 UR - https://rper.aper.pt/index.php/rper/article/view/264 SP - e264 AB - <p><strong>Introdução</strong>: A disfagia pós-extubação afeta uma percentagem significativa de doentes. Contudo o seu rastreio não é realizado de forma sistemática, contribuindo para uma reduzida perceção do problema e predispondo à ocorrência de complicações.</p><p><strong>Metodologia: </strong>Revisão Sistemática da Literatura orientada pelos princípios da Cochrane Screening and Diagnostic Test Methods Group e o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses, com o objetivo de identificar os instrumentos de rastreio da disfagia em doentes pós-extubação. Consultadas as bases de dados Medline, Cochrane Library, Scielo, Science Direct e CINAHL e efetuada pesquisa na literatura cinzenta. Como critérios de inclusão foram definidos estudos de validação de instrumentos de rastreio para doentes pós-extubação de intubação prolongada (superior a 48 horas).</p><p><strong>Resultados: </strong>Revistos 7043 artigos dos quais foram selecionados sete para leitura integral, sendo que apenas um cumpria os critérios de inclusão.</p><p><strong>Discussão: </strong>Apenas um instrumento de rastreio de disfagia validado foi identificado para esta população específica. O instrumento apresenta boa fiabilidade entre observadores, no entanto, a sensibilidade, sendo de 81%, significa que parte destes doentes não será identificado como disfágico, o que terá repercussões negativas. Este instrumento foi validado contra avaliação clínica, o que se mostra uma limitação à interpretação dos seus resultados.</p><p><strong>Conclusão: </strong>Não existe versão em português deste instrumento, o que dificulta a elaboração de orientações que sistematizem a abordagem terapêutica para doentes pós-extubação. Advoga-se a sua tradução e validação para o contexto nacional e validação com teste de referência.</p><p>Protocolo registado na Open Science Framework <a href="https://osf.io/q6k7g">osf.io/q6k7g</a> a 16 de maio de 2022.</p> ER -