Intervenção do Enfermeiro Especialista em Reabilitação em Mulheres com Incontinência Urinária, após o AVC
PDF
PDF (English)

Palavras-chave

Incontinência Urinária
AVC
Enfermagem de reabilitação

Categorias

Como Citar

1.
Braga M, Ferreira S, Morais C, Chiado A, Lima A. Intervenção do Enfermeiro Especialista em Reabilitação em Mulheres com Incontinência Urinária, após o AVC. Rev Port Enf Reab [Internet]. 15 de Março de 2023 [citado 28 de Março de 2024];6(1):e288. Disponível em: https://rper.aper.pt/index.php/rper/article/view/288

Citações

Dimensions

Resumo

Introdução: A incontinência urinária tem uma grande prevalência em utentes com AVC. O tratamento conservador é o mais recomendado, pois envolve menor custo financeiro e menos efeitos colaterais. Este estudo objetiva: Avaliar o efeito de um Programa de Reabilitação na Gestão da Incontinência Urinária na mulher após a ocorrência do AVC.

Metodologia: Trata-se de um Estudo de Casos Múltiplos, de método quantitativo. A amostra foi constituída por (n=5) mulheres com idade entre 53 e 87 anos. Foi aplicado um programa de reabilitação desde a deteção da incontinência urinária, até ao momento da alta. Os instrumentos utilizados foram: Escala de Autoeficácia de Broome e Diário Miccional.

Resultados: Este estudo permitiu concluir que as utentes que inicialmente apresentavam urgência e perdas de urina, deixaram de ter. Nos scores da escala de autoeficácia de Broome: na 1ª avaliação, na parte A e B todas apresentaram baixa autoeficácia, exceto o Caso 8 que na parte B obteve autoeficácia moderada. Na 2ª avaliação todas obtiveram elevada autoeficácia.

Discussão: Quando se compara o pré e pós do programa, verifica-se que todas obtiveram resultados positivos em relação à urgência urinária, perdas de urina, assim como ao nível de confiança na realização das contrações dos músculos pélvicos, sem que ocorram perdas de urina.

Conclusão: O programa de reabilitação para a gestão da incontinência urinária, teve um efeito positivo em todas as utentes do estudo.

https://doi.org/10.33194/rper.2023.288
PDF
PDF (English)

Referências

MELO AMC DE. INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM JUNTO DA PESSOA COM AVC E SUA FAMILIA. Sinais Vitais: A Enfermagem em Revista. 2016;123:46–55.

Instituto Nacional de Estatística. Causas de Morte em 2018. Destaque informação à Comun Soc. 2020;1–10.

Ministério da Saúde. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Acidente Vascular Cerebral [Internet]. Brasilia: Editora MS; 2013. 72 p. Disponível em: www.saude.gov.br/bvs

Menoita EC, Sousa LM de, Alvo IBP, Vieira CM. Reabilitar a Pessoa Idosa com AVC: Contributos para um envelhecer resiliente. Lusodidata, editor. Loures; 2014.

Greenberg DA, Aminoff MJ, Simon RP. Neurologia Clínica. 8a. Porto Alegre: Artmed; 2014. 221 p.

Moraes M de A, Mussi FC, Muniz LS, Sampaio E e S, Leitão T de S, Santos CA de ST, et al. Caracterização clínica , incapacidade e mortalidade de pessoas com acidente vascular cerebral isquêmico em 90 dias. 2022;75(2):1–9.

Freitas CV, Capela ILB, Caldas SACS de, Almeida TMG. Abordagem fisioterapêutica da incontinência urinária em idosos na atenção primária em saúde. Fisioter e Pesqui. 2020;27(3):264–70.

Guedes TSR, Guedes MBOG, de Oliveira HKM, Soares RL, da Cunha VL, Lopes JM, et al. Urinary incontinence in physically active older women of Northeast Brazil. Int J Environ Res Public Health. 2021;18(11):1–12.

Assis GM, Cristaldi CP, Silva, Martins G. Proposta de protocolo de avaliação e treinamento da musculatura do assoalho pélvico para atendimento à mulher com incontinência urinária. 2021;1–9.

Sociedade Portuguesa de Uroginecologia. Consenso Nacional sobre Uroginecologia 2021. Secção Port Uroginecologia [Internet]. 2021;1–331. Disponível em: https://spginecologia.pt/consenso/11324/

Botelho F, Silva C, Cruz F, Complementar I, Hospitalar A. Incontinência Urinária Feminina Definição e Epidemiologia Tipos de incontinência. Acta Urológica. 2007;24:79–82.

Ribeiro O, Néné M, Sequeira C. Enfermagem de Reabilitação: Conceções e Práticas. 1a. Lisboa: Lidel; 2021.

Gray M, N.Moore K. Cuidados de Enfrmagem em Urologia: No adulto e na criança. Loures: Lusociência; 2009.

Leandro TA, de Araujo TL, Cavalcante TF, Lopes MV de O, de Oliveira TMF, Lopes ACM. Urinary incontinence nursing diagnoses in patients with stroke. Rev da Esc Enferm. 2015;49(6):923–30.

Júnior AN, Filho MZ, Reis RB dos. Urologia Fundamental. São Paulo: Planmark; 2010.

Freire AB, Froemming C, Pozzebon NM, Meereis ECW, Braz MM, Pivetta HMF. Efeitos da bandagem funcional sobre a perda urinária e qualidade de vida de mulheres incontinentes. Fisioter Bras [Internet]. 2017;17(6):526–33. Disponível em: https://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/693/1528

Reis RB dos, Cologna AJ, Martins ACP, Paschoalin EL, Tucci Jr S, Suaid HJ. Incontinência urinária no idoso. Acta Cir Bras. 2003;18(suppl 5):47–51.

Elaine Cestári C, Henrique Cestári Souza T, Saboia da Silva A. Impact of urinary incontinence in the quality of living of elderly. Rev Ciência e Estud Acadêmicos Med. 2017;7:27–37.

Ordem dos Enfermeiros. Regulamento das Competências Comuns do Enfermeiro Especialista- Reg. no 140/2019. Diário da República, 2.a série Lisboa: Diário da Republica; 2019 p. 4744–50.

OMS. Rehabilitation [Internet]. 2021 [citado 11 de Junho de 2022]. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/rehabilitation

Ordem dos Enfermeiros. Regulamento n.o 392/2019 - Regulamento das Competências específicas do enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação. Diário da Républica, 2a série - no 85 - 3 maio 2019 [Internet]. 2019;13565–8. Disponível em: https://dre.pt/home/-/dre/122216893/details/maximized

Santos B, Ramos A. Da formação à prática: Importância das Teorias do Autocuidado no Processo de Enfermagem para a melhoria dos cuidados. J aging Innov. 2017;6:51–4.

Ordem dos Enfermeiros. Ordem dos Enfermeiros. (2010). Regulamento das Competências Especificas do EEER. Ordem Dos Enfermeiros, 5. https://doi.org/10.1007/s00192-015-2783-9Regulamento das Competências Especificas do EEER. Ordem dos Enfermeiros [Internet]. 2010;5. Disponível em: http://www.ordemenfermeiros.pt/legislacao/Documents/LegislacaoOE/RegulamentoCompetenciasReabilitacao_aprovadoAG20Nov2010.pdf

Marques-Vieira C, Sousa L. Cuidados de Enfermagem de Reabilitação à Pessoa ao Longo da Vida. 1a Edição. Loures: Lusodidacta; 2016.

Yin RK. Case Study Research and Aplications: Design and Methods. 6a. India: SAGE; 2018.

Associação Médica Mundial. Declaração de Helsinque da Associaçao Médica Mundial- Princípios Éticos para Pesquisa Médica Envolvendo Seres Humanos [Internet]. Fortaleza, Brasil; 2013. p. 6. Disponível em: http://www.amb.org.br/_arquivos/_downloads/491535001395167888_DoHBrazilianPortugueseVersionRev.pdf

Hulley SB, Cummings SR, Browner WS, Grady DG, Newman TB. Delineando a Pesquisa Clínica. 3a. Porto Alegre: Artmed; 2008.

Fortin MF. Fundamentos e Etapas do Processo de Investigação. Montreal: Lusodidacta; 2009.

Branquinho N, Marques A, Robalo L. Contributo para a Adaptação e Validação do Instrumento de Medida “Escala de Auto-Eficácia de Broome para Exercícios da Musculatura do Pavimento Pélvico”. EssFisionline. Outubro de 2007;

Oliveira TM de, Valdez FML, Lima KE dos S, Magalhães MS, Abdon APV, Bezerra IN. Prevalêcia de incontinência urinária e fatores associados em mulheres no climatério em uma unidade de atenção primária à saúde. Rev Bras em Promoção da Saúde. 2015;28(4):606–12.

Arkan G, Beser A, Ozturk V, Bozkurt O, Gulbahar S. Effects on urinary outcome of patients and caregivers’ burden of pelvic floor muscle exercises based on the health belief model done at home by post-stroke patients. Top Stroke Rehabil [Internet]. 2019;26(2):128–35. Disponível em: https://doi.org/10.1080/10749357.2018.1552741

Zanetti MRD, Castro R de A, Rotta AL, dos Santos PD, Sartori M, Girão MJBC. Impact of supervised physiotherapeutic pelvic floor exercises for treating female stress urinary incontinence. Sao Paulo Med J. 2007;125(5):265–9.

Xu D, Wang X, Li J, Wang K. The mediating effect of «bothersome» urinary incontinence on help-seeking intentions among community-dwelling women. J Adv Nurs. 2015;71(2):315–25.

Sánchez EMM, Serrano CMS, Almeida MD la C, Mohedo ED, Martínez RC. Spanish version of the Broome pelvic muscle self-efficacy scale: Validity and reliability. Phys Ther. 2013;93(12):1696–706.

Sacomori C, Cardoso FL, Porto IP, Negri NB. The development and psychometric evaluation of a self-efficacy scale for practicing pelvic floor exercises. Brazilian J Phys Ther. 2013;17(4):336–42.

Squinello L, Nogueira V, Jardim A. Disfunções do assoalho pélvico?: o caso específico dos problemas urinários Pelvic floor dysfunctions?: the specific case of urinary problems. 2022;44679–90.

Creative Commons License

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.

Direitos de Autor (c) 2023 Revista Portuguesa de Enfermagem de Reabilitação

Downloads

Não há dados estatísticos.

  Acessos ao Resumo    511
   
  PDF   424
 
  PDF (English)   36