Intervenção do Enfermeiro de Reabilitação na Pessoa com Negligência Hemiespacial – Estudo de Caso
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Palavras-chave

Negligência Hemiespacial
Enfermagem de Reabilitação
Acidente Vascular Cerebral

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1.
Miguel Silva Teixeira F, De Brito Da Silva M, Cristina Nunes De Mesquita A, Pestana HCFCP. Intervenção do Enfermeiro de Reabilitação na Pessoa com Negligência Hemiespacial – Estudo de Caso. Rev Port Enf Reab [Internet]. 5 de Novembro de 2023 [citado 21 de Novembro de 2024];6(2):e341. Disponível em: https://rper.aper.pt/index.php/rper/article/view/341

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Resumo

Introdução: A Negligência Hemiespacial pode ocorrer em 25% das pessoas com Acidente Vascular Cerebral (AVC). O esquecimento do Hemiespaço Afetado compromete a funcionalidade da pessoa. O Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação (EEER) atua na consciencialização do Hemiespaço Afetado. A finalidade deste estudo é compreender os ganhos sensíveis à prática do EEER na consciencialização do Hemiespaço Afetado na pessoa após AVC. Definiu-se os objetivos específicos: identificar os fatores que influenciam a consciencialização do Hemiespaço Afetado; identificar as atividades terapêuticas de Enfermagem de Reabilitação que facilitam a consciencialização do Hemiespaço Afetado da pessoa com Negligência Hemiespacial; identificar o impacto da consciencialização do Hemiespaço Afetado na funcionalidade da pessoa.

Metodologia: Trata-se de um estudo de caso único com abordagem qualitativa, seguindo as guidelines da CAse REport. Implementou-se um programa de estimulação do Hemiespaço Afetado com ênfase na facilitação cruzada, a uma pessoa em internamento de agudos com Negligência Hemiespacial após AVC.

Resultados: A Negligência Hemiespacial passou de severa para moderada (avaliação com Catherine Bergego Scale), favorecendo a consciencialização do Hemiespaço Afetado. A pessoa apresentou evolução positiva de 20 pontos na funcionalidade (avaliação com a Medida de Independência Funcional) e, também, melhoria da força muscular.

Discussão: A intervenção do EEER permite a recuperação da Negligência Hemiespacial através de relação de parceria, atribuição de sentido às transições, implementação de facilitação cruzada e estratégias para manter a atenção e motivação da pessoa.

Conclusão: A consciencialização do Hemiespaço Afetado permitiu melhorar a funcionalidade da pessoa, com ganhos a nível sensitivo e motor.

https://doi.org/10.33194/rper.2023.341
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