Traçado da intervenção do Enfermeiro de Reabilitação – organização de cuidados para um envelhecimento saudável e ativo
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Palavras-chave

Idoso
Assistência
Modelos
Reabilitação
Enfermagem
Promoção da Saúde

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1.
Vieira MSM, Martins MMFP da S, Martins ARS, Fernandes CS. Traçado da intervenção do Enfermeiro de Reabilitação – organização de cuidados para um envelhecimento saudável e ativo. Rev Port Enf Reab [Internet]. 19 de Junho de 2023 [citado 27 de Dezembro de 2024];6(1):e316. Disponível em: https://rper.aper.pt/index.php/rper/article/view/316

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Resumo

Introdução: O envelhecimento ativo é uma preocupação europeia que exige aos profissionais de saúde e sociais repensar as suas práticas.

Metodologia: Procuramos compreender o modelo de assistência dos idosos num Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Norte de Portugal para deduzir o papel dos enfermeiros de reabilitação na comunidade. Realizamos um estudo qualitativo, do tipo fenomenológico. A amostra não probabilística intencional foi constituída por oito Médicos, oito Enfermeiros e oito Assistentes Sociais que desenvolvem a sua atividade para pessoas com mais de 65 anos num ACES. A recolha de dados foi elaborada através de uma entrevista semi-estruturada, constituindo os resultados do corpo da análise que sustenta esta pesquisa.

Resultados: 83% dos participantes não possuíam formação em gerontologia. Havia focos de avaliação da assistência, em que todos os profissionais estimavam os mesmos dados, mas havia dados necessários ao acompanhamento dos idosos que não eram avaliados por nenhum profissional. A partilha da informação para a assistência, quando ocorria, recaía nas situações de doença ou de alterações do contexto social.

Discussão: Foi possível verificar que em todas as temáticas há informação que converge nos três grupos de profissionais, principalmente nos dados colhidos na avaliação inicial. Tal como defendem alguns autores a partilha de informação e divisão do trabalho de equipa é importante para uma intervenção mais especializada e dirigida principalmente nesta faixa etária.

Conclusão: Desta forma foi possível perceber que o trabalho dos três grupos de profissionais entrevistados muitas vezes se cruza e que há necessidade de partilha de dados entre a equipa multidisciplinar, sendo valorizado e importante o trabalho especializado do Enfermeiro de Reabilitação.

https://doi.org/10.33194/rper.2023.316
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