As cidades de hoje: desafios aos enfermeiros especialistas em Enfermagem de Reabilitação para a inclusão
PDF
HTML
PDF (English)

Palavras-chave

Limitação da mobilidade
Acessibilidade arquitetónica
Enfermagem de Reabilitação

Categorias

Como Citar

1.
Ribeiro Da Silva Pereira AI, Ferreira Pereira Da Silva Martins MM, da Silva Pereira RS, Pereira Gomes B, Santos J, Matos Cunha PA. As cidades de hoje: desafios aos enfermeiros especialistas em Enfermagem de Reabilitação para a inclusão. Rev Port Enf Reab [Internet]. 15 de Dezembro de 2020 [citado 28 de Dezembro de 2024];3(2):5-10. Disponível em: https://rper.aper.pt/index.php/rper/article/view/58

Citações

Dimensions

Resumo

As barreiras arquitetónicas provocam inacessibilidade do meio, contribuindo para a limitação da funcionalidade e criação de incapacidade.

Objetivos: Analisar as condições da acessibilidade na via pública face às necessidades das pessoas com mobilidade condicionada e compreender até que ponto os ambientes externos ao edificado contribuem para a inclusão social das pessoas com mobilidade condicionada.

Metodologia: Estudo quantitativo, observacional, descritivo, transversal, a partir de uma amostra não probabilística por escolha racional – 31 ruas (62 percursos pedonais), com recurso a uma grelha de avaliação ad hoc(1).

Resultados: Dos percursos pedonais avaliados, 75,8% permitem o acesso e permanência de uma pessoa em cadeira de rodas, bem como o alcance frontal e lateral aos objetos dispostos na via, no entanto 22,6% dos percursos não são acessíveis.

Conclusão: Apesar da legislação e políticas de acessibilidade vigentes continuam a subsistir barreiras arquitetónicas na via pública que influenciam diretamente a independência das pessoas com mobilidade condicionada, o que sugere que o enfermeiro de reabilitação deve desenvolver um trabalho efetivo junto dos municípios.

https://doi.org/10.33194/rper.2020.v3.n2.1.5766
PDF
HTML
PDF (English)

Referências

1. DECRETO-LEI n.º 163/2006. D.R. I Série. No 152 (2006-08-08). pp. 5670-5689

2. ORDEM DOS ENFERMEIROS – Regulamento dos Padrões de Qualidade dos Cuidados Especializados em Enfermagem de Reabilitação – Regulamento aprovado na Assembleia Geral Extraordinária de 22 de Outubro de 2011; [Consult. 18 out. 2017]. Disponível na Internet: http://www.ordemenfermeiros.pt/colegios/documents/pqceereabilitacao.pdf>

3. INE. Censos 2011 Resultados Definitivos - Portugal. (2012)

4. PEREIRA, R. (2018). “Autarquias Inclusivas? O/a enfermeiro/a de Reabilitação na Eliminação de barreiras Arquitetónicas”. Escola Superior de Enfermagem do Porto, Porto. Disponível em: <https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/23040/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O %20DEFINITIVA.pdf>;

5. BORDALO, Ana. Urbanismo e inclusão - a perspetiva da acessibilidade e mobilidade para todos. Malha Urbana. 2012. Disponível na Internet: http://recil.grupolusofona.pt/bitstream/handle/10437/2990/2192.pdf?sequence=>

6. PEREIRA, A. (2019). “Uma Cidade Amigável para as Pessoas Com Mobilidade Condicionada”. Escola Superior de Enfermagem do Porto, Porto. Disponível em < https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/29468/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20DE%20MESTRADO%20ANA%20PEREIRA%20ESEP%20EP4212.pdf>

7. ROVIRA-BELETA, Enrique e FOLCH, Ana. Descripción de La Guía. Guía de la Barcelona acessible. 2007. [Consult. 18 out. 2017]. Disponível na Internet: http://www.vienaeditorial.com/barcelonaaccesible/index.htm>

8. TELES, P. Loures Acessível - Manual de Orientações Técnicas Acessibilidade e Mobilidade. (2014). ISBN 978-972-9142-49-9. [Consult. 7 nov. 2017]. Disponível na Internet: http://loures.bloco.org/sites/default/files/manual_tecnico_acessibilidade_e_mobilidade.pdf>

9. CARVALHO, ZM Figueiredo., FONTENELE MORAES, P de O., AGOSTINHO ROLIM, G., DE ALMEIDA, PC. (2008) A acessibilidade em cadeira de rodas nas clínicas e consultórios de neurologia e neurocirurgia de Fortaleza - Brasil. Enfermería Global. 14, 2008

10. TEIXEIRA, D. (2010). Igualdade de Oportunidades: Um Olhar Sobre as Barreiras Arquitetónicas à Acessibilidade. Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Lisboa. [Consult. 18 out. 2017]. Disponível na Internet: http://hdl.handle.net/10400.5/3018>

11. FERNANDES, T. (2014). Conformidade do espaço urbano para pessoas com mobilidade reduzida. Universidade do Minho – Escola de Engenharia, Minho. [Consult. 7 nov. 2017]. Disponível na Internet: http://hdl.handle.net/1822/36430>

12. SIMÕES, J.M., COSTA, E.M., ROCHA, J., ABRANTES P., GUIMARÃES, P. (2015/2016). Acessibilidade ao campus da cidade universitária da universidade de Lisboa, pela comunidade académica com mobilidade condicionada: Avaliação e proposta de melhoria. Seminário em Planeamento e Gestão

13. PAGLIUCA, Lorita Marlena Freitag; ARAGAO, Antônia Eliana de Araújo e ALMEIDA, Paulo César. Acessibilidade e deficiência física: identificação de barreiras arquitetónicas em áreas internas de hospitais de Sobral, Ceará. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2007, vol.41, n.4, pp.581-588. ISSN 0080-6234. [Consult. 18 out. 2017]. Disponível na Internet: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342007000400007>

14. PINTO S., PIRES M. R. (2015). Acessibilidade escolar: o caso da Escola Secundária Pinheiro e Rosa em Faro. Instituto Politécnico de Leiria. Leiria. Cconsult. 7 nov. 2017]. Disponível na Internet: http://hdl.handle.net/10400.1/10107>

15. APOLO, A.P.V.V. (2010). Análise da Mobilidade de Pessoas com Deficiência – Estudo de Caso. Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, Lisboa. [Consult. 18 out. 2017]. Disponível na Internet: http://hdl.handle.net/10400.21/245>

16. PEREIRA, R.; MARTINS, M SCHOELLER S.D., Gomes, B.P., LAREDO-AGUILERA, J. A., RIBEIRO, I., CUNHA, P. (2018). As autarquias e a promoção da acessibilidade arquitetónica. Revista de Enfermagem. Referência. 2018:29-38. [Consult. 12 set. 2018]. Disponível na Internet: https://doi.org/10.12707/RIV18022>

17. SIMÃO, J.M.P. (2015). Mobilidade e acessibilidade no centro de Cascais. Universidade Lusíada de Lisboa, Lisboa. [Consult. 12 set. 2018]. Disponível na Internet: http://repositorio.ulusiada.pt/bitstream/11067/2235/1/mia_jorge_simao_dissertacao.pdf>

Creative Commons License

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.

Downloads

Não há dados estatísticos.

  Acessos ao Resumo    1023
   
  PDF   353
 
  HTML   40
 
  PDF (English)   69